O evento se configura a partir de uma parceria entre as seguintes universidades: Universidade Federal do Rio Grande – FURG; Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; Universidade Federal de Lavras – UFLA; Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF; Universidade Federal de Uberlândia – UFU; Universidade Federal do Pará – UFPA; Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS; Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB; Universidade Estadual de Maringá – UEM; Universidade Luterana do Brasil – ULBRA e pela Universidade do Minho – UMINHO, Portugal. A nossa aposta, com essa rede de pesquisadoras/es de várias instituições, é da criação de redes solidárias de produção do conhecimento e do fortalecimento de ações políticas, acadêmicas e culturais nacional e internacionalmente.
Numa sociedade voltada ao fazer viver, à medicalização, à promoção da saúde, à juvenização, à beleza, à heteronormatividade, por exemplo, temas relacionados ao controle dos corpos e, nele, dos gêneros e das sexualidades, ganham espaço no cenário social. Não se pode desconsiderar que hoje a mídia ocupa tem ocupado destacado lugar como veículo dos discursos “verdadeiros” - médicos, religiosos, psicológicos, jurídicos, educacionais, dentre outros -, que, ao se correlacionarem em diversas instâncias sociais, integram os processos constitutivos das subjetividades e de controle dos corpos. Ao mesmo tempo, o fluxo de informações que atravessam e compõem a vida contemporânea vem gerando deslocamentos nos modos de pensar, desestabilizando certezas e criando condições para outros arranjos e tipos de relações entre as pessoas e delas consigo mesmas; alteraram-se as formas de entender a geração/criação da vida, o cuidar de si e do/a outro/a, o viver/morrer, os prazeres dos corpos, os riscos, os medos... Desse modo, análises e discussões críticas sobre as condições contemporâneas implicadas na fabricação dos corpos e dos modos de existência são cruciais para continuarmos vivos/as.